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O Iluminismo Contemporâneo

O Iluminismo Contemporâneo
 
por Luciane Valença
A identidade é uma característica fundamental da experiência humana, pois possibilita ao ser humano a sua constituição como sujeito no mundo social. A arte nos convida a refletir sobre a forma como nos enxergamos e a aceitação do outro independente de status social, livre de imposições e estereótipos. Aceita múltiplos discursos sobre a universalidade das relações, identidades e diversidade na cultura da sociedade atual. O reconhecimento e a valorização dos sujeitos, a promoção da igualdade  e do respeito à diversidade  são imprescindíveis para a concretização de uma sociedade mais justa. O artista contribui para a desconstrução e desnaturalização de preconceitos, afirmando que todos nós temos direito às diferentes possibilidades de expressão e vivência.
Ao fim de toda pandemia, a humanidade fez um movimento natural de valorização das várias expressões da arte. A corrente começa a correr em sentido inverso, buscando a interiorização e a valorização do ser. Experimentamos no último século uma corrida desenfreada pelo ter, deixamos de lado atividades que edificam a singularidade humana, como a criação através da sensibilidade.
Minha estréia nesta Revista que muito admiro, vem com uma mensagem de esperança, de que estamos prestes a viver mais uma vez a era do Iluminismo. De certo modo, com outras ferramentas, que promovem a globalização e democratização da arte, como parte essencial  na manutenção da sanidade e da nossa sobrevivência.
Mantenha-se firme. Vai passar.
Paz e Arte!

MEDITAÇÃO AQUARELADA

shamã

SOLARIS – OBRA DE LU VALENÇA

“Qualquer discussão sobre arte se precede uma afirmação muito básica: a arte não precisa de justificativa – nem por motivos religiosos ou propósitos evangelísticos, nem por fins econômicos ou políticos. A arte é livre e transcende a tudo.

Já que a arte não precisa de justificativa, ninguém precisa se desculpar por fazer arte. Os artistas não necessitam de justificativa, da mesma forma que os açougueiros, os jardineiros, os taxistas e tantas outras áreas não precisam justificar o porquê de estarem fazendo o que fazem.

Existem inúmeras pessoas que buscam na arte um sentido para vida. Essa busca, na verdade, revela uma crise. A arte precisa ter uma mensagem, mas não deve ser didática. Precisa enriquecer a vida. Elevar o espírito. Um poder capaz de nos tirar da miséria humana e apresentar uma beleza sem igual.

Deve-se ressaltar que por mais que haja liberdade na arte e suas variadas funções e interações com a vida e mesmo que não precise se justificar, a arte não é neutra. Ou seja, ela tem um pano de fundo a partir daquele que a produz e a vivência do seu criador.

Quando a arte cumpre seu papel ela faz com que a pessoa aprenda a olhar para dentro para ter condições de olhar para fora de si. Isto pode se chamar de uma das funções da espiritualidade, portanto, a arte é uma forma de disciplina da alma.”

Com essa bela reflexão de Christopher Marques, convido você para vivenciar a Meditação Aquarelada.

Para saber mais, conheça nossa página:
https://aquarelacontemporanea.wordpress.com/

Luciane Valença expõe em Lisboa

Exposição Hinos Homéricos

 de Luciane Valença

Desireass

Na constituição da cultura, o mito contribui para o desenvolvimento individual e coletivo. As ações estruturantes existentes nestas narrativas possuem a capacidade de gerar padrões de comportamento que garantem a evolução psicossocial, infundindo referências de um padrão mais adequado de comportamento na sociedade.

Assim, a jornada de um herói mitológico, por exemplo, possui o condão de reportar ao indivíduo o comportamento adequado à certa situação, de modo a permitir a introjeção, ou a correção, de uma nova perspectiva em sua totalidade. Considera-se, pois, o mito como um modelo arquetípico contra o qual cada indivíduo pode, nele espelhando-se, tanto rever sua conduta, de certa forma não apropriada, quanto remodelar suas posturas e posicionamentos.

A artista plástica brasileira Luciane Valença, desenvolve pesquisas sobre os Hinos Homéricos há dois anos. Agora, expõe pela primeira vez em Lisboa – Portugal, mais precisamente na Galeria da Livraria do ISPA, dezoito aquarelas das trinta e três que fazem parte do projeto para um livro em cocriação com a escritora brasileira, radicada na Alemanha, Chris Herrmann.

Luciane Valença apresenta uma interpretação muito particular de cada hino e mito. Para tanto vale-se da livre criação à moda dos antigos rapsodos. Cabe recordar que esses últimos tinham por hábito declamar versos da autoria de terceiros em festas e concursos. Frequentemente eles recitavam os hinos e as epopeias homéricas, parte do seu repertório principal, em ocasiões religiosas como forma de invocar os deuses e celebrá-los, em performances que por vezes lembravam atores, empregando bastões como instrumentos.

Luciane Valença

Luciane vem se destacando no cenário artístico do Brasil com seu estilo único, criado com influências perceptíveis da Art Noveau, do Futurismo e do Surrealismo. De novembro a janeiro de 2019, a artista iniciará sua carreira internacional, com sua primeira individual em Portugal. O traço de pincel de Luciane se caracteriza pela mistura de matizes que parecem não ter começo ou fim com demarcações por linhas firmes e contrastes de luz e tons, trazendo aos amantes da boa pintura novidades maturadas, advindas de inspirações, aspirações, desejos, idiossincrasias e emoções próprias. As figurações e histórias presentes em suas obras são um convite sedutor a uma realidade fantástica, um mundo peculiar, de beleza plástica com profundidade, que propõe reflexões sobre as emoções, o cotidiano e a psiquê. Em 20 de setembro de 2018, a artista plástica que é curadora do Sofitel Ipanema, recebeu a Moção de Aplausos, concedida pela Câmara de Vereadores da cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, por sua importante contribuição à cultura da cidade e do Estado do Rio de Janeiro.

Serviço:

Exposição Hinos Homéricos de Luciane Valença

Abertura 29 de novembro às 18h

Visitação até janeiro de 2019

Local: Galeria da Livraria

Rua Jardim do Tabaco, 34

Lisboa – Portugal

Informações: http://www.ispa.pt/

A simbologia do mar

O mar simboliza a dinâmica da vida, os nascimentos, as transformações, a morte, e os renascimentos. O movimento das ondas do mar simbolizam o estado transitório da vida, a ambivalência entre a realidade e as possibilidades de realidade, representa a incerteza, a dúvida, a indecisão, podendo levar tanto ao bem como ao mal. Por isso, o mar simboliza tanto a vida como a morte.

Maré Alta
Óleo sobre tela painel (pintura a dedo, figurações em posca)
60×60 cm
Lu Valença
Obra vendida em novembro de 2018

Coleção Fernando Figueiredo

A arte é um desbunde

Texto de Mônica Ribeiro

“Enquanto houver burguesia não vai haver poesia…mas enquanto houver Lu Valença haverá arte. Faz parte do seu show. Enquanto houver boteco bom pra planos besteira deixando escapar segredos,cores, codinomes, para que o tempo passe arrastado pra ficar ao lado de alguém, amigos ou flores tanto faz desde que haja arte, ainda que no discurso. Enquanto se puder vagar na lua deserta do Arpoador ainda se verá pinturas e cores feito as da Lu. Enquanto houver burguesia ainda haverá democracia, pois que nem tudo fede. Que país é esse de Rock in Rio, Festas pops, poesia em controvérsia, amor em conversa, e em cada aeroporto há um estranho inventando amor no próximo hotel, por mar, por terra ou por quadros. Solidão que nada, partida e chegada. A arte é um desbunde que ainda salta os olhos até de quem já se foi exageradamente a moda Cazuza.
Enquanto houver Flip, e tantas outras estações onde desembarcam autores como Luciana Hidalgo, onde houver um palco para as Montenegros da vida, haverá poesia sim, arte e outras correntezas num TREM PRAS ESTRELAS, pois os navios negreiros já se foram e hoje contemplamos arco íris, flores, amores, ardores, ascos, corpos corruptos e ARTE sobrevivendo na avenida do samba, na aquarela ue estampa, na tarde que me lembra Vinícius de Moraes…Porque que a gente é assim? Mais uma dose, é claro que eu to afim de ARTE!!!
Ops: Só de passagem, Cazuza passou por aqui e piscou pra Lu Valença cogitando minha inspiração.”

‘Boas Vibrações’
aquarela
Lu Valença

aquarela sobre papel

Boas Vibrações

Fernando Pessoa

Todas as Cartas de Amor são Ridículas

Quadro inspirado no poema de Fernando Pessoa: Todas as Cartas de Amor são Ridículas

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)

Álvaro de Campos, in “Poemas”
Heterónimo de Fernando Pessoa

Título: Todas as Cartas de Amor são Ridículas

Técnica: aquarela sobre tela painel – 90x70cm

Artista: Luciane Valença

Ano: 2018

Coleção Particular de Fernando Figueiredo

Poema para Manoel de Barros

Aquarela sobre tela painel - 90x70cm

Poema para Manoel de Barros

aquarela sobre tela painel 90x70cm

Por Luciane Valença

Ano 2018

Obra à venda

Contato: 21 981401850

Prelúdio

“Prelúdio”
aquarela e nankin
Lu Valença
Coleção Particular Chris HerrmannPreludio Luciane Valença

Orgasmo

‘Orgasmo’
aquarela – nankin – grafite sobre papel aquarela
21×29.7cm
Lu Valença
•●• 
(disponível)
Luciane Valença

Todo Encantamento pelas Artes seja Revigorante

Uma visão do meu trabalho por Arlete Bistocchi

LUCIANE VALENÇA

Lu Valença foto 2

Nascida na cidade de Niterói – Rio de Janeiro, se tornou designer, artista visual e ilustradora, por paixão. Fundou junto com o seu querido irmão Carlos Valença o Atelier Valença e Arts e, há vinte anos vem desenvolvendo trabalhos na área artística onde suas pinturas são as suas “memórias da vida”; vida intensa e cheias de lacunas que vão sendo preenchidas pelas emoções.
A artista convida à todos para entrarem em seu mundo de arte!
Embora não sabemos ao certo o que uma arte possa nos causar, esperamos encontrar através do olhar alguma mensagem. Através das formas, das cores ou simbioticamente poderemos sim experimentar algumas sensações inesperadas. O bom da arte é que ela não tem regras sólidas, permitindo a qualquer pessoa ser e estar naquele momento que tornar-se-á único.

Lu
Luciane Valença é uma artista Simbiótica, com um olhar de expressões inquietantes, em busca de uma liberdade transcendente com alguns recortes de experiências passadas, símbolos de imortalidade de diversos traços espontâneos da alma.
A artista, com inovação e coragem em traços, cores e olhares tramita entre verdades e quereres sentimentais e a uma doce vontade de agarrar-se às coisas do mundo, que dia-após-dia se torna belo e também inquietante, mas sempre em busca do moderno, de um real passado ou futurista, levando consigo aquilo que vale a pena conquistar ou resgatar da alma humana. A arte é o seu eu mais intenso, que em dias ruins ou bons de alguma forma transborda.
A exposição trata das grandes intensões e tensões humanas, dos tesões da vida, da beleza e sutileza pertinentes a esse mundo real ou irreal que de tão contrastante entre o moderno e o saudosismo precisa de maior clareza àquilo que se deseja.
Oportunamente as obras se apresentam abertas para qualquer pessoa mergulhar de cabeça e quem sabe se aventurar numa Simbiose, em busca daquilo que existe e persiste solto dentro de cada um de nós, mas que não consegue se juntar ou ainda não aflorou para melhor viver.
E que todo encantamento pelas artes seja revigorante, tão questionável quanto aplausível.

Arlete Bistocchi

A Alma é Carmim

Voltei ao PB com detalhes em cor, um descanso para os meus olhos.

ALMA

“Alma”
nankin, aquarela e posca sobre papel aquarela 300g/m²
status: disponível

 

 

 

carmim

“Carmim”
nankin, aquarela e posca sobre papel aquarela 300g/m²
status: disponível

A Vênus e as quatro estações

Releitura e ampliação de “A Vênus e as quatro estações” de 2014
Trabalho em nankin e posca
Lu Valença / 2017
Coleção Particular de Herbert Zampier

Vênus

Processo Criativo

Assista um pedacinho do meu processo criativo em alguns segundos. 
Diz aí … ficou bacana?

Novas conversas

 

Mundi

Título: Mundi

aquarela e nanquim

Luciane Valença

SOLITAIRE

Título: Solitaire

aquarela e nanquim

Luciane Valença

 

Três mulheres e muitas histórias para contar

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Três mulheres e muitas histórias para contar. É assim que a apresentadora e atriz Babi Xavier e Paula Lessa, psicanalista, definem a proposta do programa Psicoleguinhas, que teve sua estreia, no YouTube, no último dia 29. Nele, as duas abordam assuntos atuais em um papo descontraído e com uma pegada psicológica. A direção de arte fica por conta da designer e artista visual Lu Valença. Assine o canal “talkpsicoleguinhas” e confira a programação quinzenal do trio niteroiense.

LU VALENÇA - BABI XAVIER - PAULA LESSA

Jornal O Farroupilha

Alô gaúchos!! Estou na edição do Jornal O Farroupilha.
Gratidão, Fernando Mendes! Texto lindo e generoso!

Para conferir a edição completa: jornal

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“EntreMeio” mistura versos e aquarelas na Sala Leila Diniz

CAPA ENTREMEIO

Exposição dos artistas Luciane Valença e Paulo Roberto Cecchetti chega à Sala de Cultura

Em maio, a Sala de Cultura Leila Diniz trará a leveza da arte através do encontro entre versos e aquarelas. A partir do dia 5, com entrada franca, a artista plástica Luciane Valença e o poeta Paulo Roberto Cecchetti apresentam a exposição “EntreMeio”, em uma série de 30 cenas baseadas em haicais (poesia japonesa de três versos) escritos por Cecchetti e ilustrados por pinturas de Luciane.

Para a artista plástica, a mostra celebra os dois extremos unidos em prol da arte. “Tenho expectativas muito boas para esse trabalho. Foi muito interessante buscar o meio termo entre os diferentes estilos de arte que nos dispomos a fazer”, conta Luciane Valença, que faz questão de destacar a troca artística entre ela e Paulo Roberto. “Inspiramos um ao outro”.

Fundadora do Atelier Valença & Arts, Luciane trabalha com comunicação visual há mais de 15 anos. A niteroiense é destaque no cenário artístico nacional por ter um estilo único, que passam pelo Art Noveau, Futurismo e Surrealismo.

Já o publicitário e poeta Paulo Roberto Cecchetti é membro da Academia Fluminense de Letras e do Cenáculo Fluminense de História e Letras. Autor de 23 livros, entre eles sete com a métrica japonesa, Cecchetti mostrará suas poesias inspiradas no cotidiano. “Há uma identidade grande do trabalho da Luciane com os haicais, onde você consegue juntar a linha de pintura com os versos que fiz a partir de observação do dia a dia”, sintetiza Cecchetti.

SERVIÇO:
Exposição “EntreMeio”, de Luciane Valença e Paulo Roberto Cecchetti
Data: de 05 a 30/05/2017
Endereço: Rua Prof. Heitor Carrilho 81, Centro – Niterói/RJ
Horário de visitação: de segunda à sexta-feira, das 10h às 17h
ENTRADA FRANCA

Reflexo

Reflexo ass

Título: Reflexo

aquarela sobre papel

Luciane Valença

disponível

Arte é vida!

Visita especial hoje no atelier. Foi um prazer te receber Carolina Bargas.

Visita no atelier

Dom Quixote

Título: Dom Quixote
68x79cm / acrílica sobre tela
Status: vendido

Nascente

Título: Nascente
70x50cm / acrílica sobre tela painel
Status: vendido

Sonho de A-mar

Naquela noite construí meu barco com nuvens de algodão, acendi estrelas e naveguei céus até o seu coração.
Título: Sonho
Óleo s/tela
46x38cm
Luciane Valença
2017

Obra disponível

Sonho

Deusa do Mar

Título: ‘Tétis – deusa do mar’
aquarela e nanquim s/papel
Série: Hinos Homéricos
Luciane Valença
2017

Tétis

Inconsciente

‘Inconsciente’
aquarela s/papel
Luciane Valença
2017

Octopus ass

Seja bem vindo, Outono!

“Outono é outra primavera, cada folha uma flor.”

Albert Camus

Outono no Rio ass

Título: Outono no Rio

aquarela sobre papel

21.0 X 29.7 cm

Obra disponível

(Pagamento parcelado no cartão de crédito ou depósito em conta. Consulte o valor através de lucianevalenca@gmail.com)

Palavra é raiz

PALAVRA É RAIZ ASS

Insira uma legenda

‘Palavra é raiz’
aquarela s/papel
Luciane Valença
2017

 

Poéticas

capitu

Capitu

extase

Extase

Entardecer

Caros, estou fazendo arte por encomenda, é só solicitar seu tema. Para facilitar o pagamento, estou aceitando cartão de crédito. Vamos em frente. Paz e Arte!

Título: Entardecer
aquarela e nanquim sobre papel
2017 © Lu Valença
Coleção Particular

entardecer

Jimi Hendrix

hendrix

‘Hendrix’ em aquarela sobre papel
Arte feita por encomenda
Coleção Particular

Faça sua encomenda.

Réplicas

Réplicas esgotadas. (Em couchê fosco 260, tamanho A3, assinadas) Para ver o catálogo com obras disponíveis,acesse o link:

Galeria

Réplicas da Série Outopos

Foram feitas réplicas limitadas e assinadas da série Outopos. Entre em contato e adquira a sua!

 

A obra e a sua referência

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‘O Sonho de Ares’ em aquarela sobre papelslide2

‘Gaia’ em aquarela sobre papel